Aguardente, pinga, cana,
caninha, branquinha, purinha. Não importa o nome que se dê. Nos últimos dois
anos, o consumo da cachaça aumenta à média de 7% ao ano segundo dados da
agência de pesquisas Nielsen. São 200 milhões de litros a mais no mundo nas contas
da Federação Nacional de Cachaça.
No Brasil, a Associação Brasileira de Bebidas
(Abrabe) garante: trata-se da
segunda bebida alcoólica mais consumida, com cerca de sete litros por pessoa ao
ano. Só perde para a cerveja. No mundo, a mais brasileira das bebidas,
descoberta há quase 500 anos, é a terceira destilada mais apreciada, o que
garante um consumo de cerca de 1 bilhão de litros e uma receita total de US$
130 bilhões.
O antigo preconceito com
a chamada cachaça industrial - que aniquilava o aspecto artesanal, suposto
responsável pela garantia da qualidade do produto - foi superado. Os
investimentos brasileiros com pesquisas no setor melhoraram a qualidade e o
sabor da bebida, através da descoberta de novas técnicas de produção.
Só a Ypióka, por exemplo, investiu
em oito anos de pesquisa da Ypióka
160 - primeira cachaça que leva malte na composição, última novidade da marca -
aproximadamente R$ 5 milhões. E, na campanha de lançamento, que começa esta
semana, mais R$ 2 milhões.
A cachaça brasileira está
presente nas adegas e restaurantes mais refinados do mundo em mais de 60
países. Hoje, é a segunda bebida mais consumida na Alemanha, seguida pelos
Estados Unidos e Inglaterra. A indústria brasileira fabrica de forma artesanal
300 milhões de litros de cachaça e industrialmente 1,3 bilhões de litros da
bebida.
Segundo o presidente da
Academia Brasileira de Cachaça, Paulo Magoulas, há cinco anos o crescimento do
consumo entre as classes A e B superou os 50%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário